O Museu das Favelas, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, divulgou a programação para março, que será ocupada e protagonizada por mulheres em homenagem ao Dia da Mulher, as atividades são gratuitas e acessíveis para todas as pessoas.
No sábado (9), às 14h, no Jardim, acontece o Slam das Minas, primeira batalha poética com enfoque em gênero na cidade de São Paulo, é formado por Pam Araújo, Apêagá, Ibu Helena, Aflordescendente e Carolina Peixoto. A atividade tem classificação indicativa de 12 anos.
Em 16 de março, às 15h, na Instalação Visão Periférica, acontece “O Baile tá ON!”. Esse é um evento do Museu das Favelas que traz artistas da música periférica para ativar espaços expositivos da instituição, com mediação do Núcleo de Educação. O evento será transmitido ao vivo pelo canal do YouTube do Museu das Favelas.
No dia 23 de março, às 14h, também no Jardim, acontece a Festa de Favela com a participação do Maracatu Baque Atitude, grupo formado por jovens da periferia da zona sul de São Paulo. Para encerrar, acontece um pocket show voz e violão com a cantora Luiza Akimoto. Durante todo o evento haverá uma feira de empreendedorismo.
No dia seguinte, ocorre mais uma edição do Pesquisa de Cria: Encontro de Saberes. Dessa vez, Juliana Bartholomeu, mestre em Ciências Sociais pela Unifesp , apresenta sua dissertação “Epistemologias negras: insurgências e deslocamentos intelectuais em Sueli Carneiro e Lélia Gonzalez”. A pesquisa ressalta a influência das intelectuais e autoras na transformação histórica e social do Brasil. Unindo pesquisa e arte, o evento recebe o Grupo Amigas do Samba, com repertório que abrange desde a década de 1920 até os dias atuais, destacando temas cruciais como machismo e violência contra a mulher. A atividade acontece no Espaço Chave, às 14h.
No dia 30 de março, o Museu promove a exposição virtual “O Samba merece um palácio”, sob a curadoria e mediação do educador Weverton Camargo. A mostra busca resgatar e celebrar a rica história do samba paulistano, destacando sua importância cultural, social e política na formação da identidade da cidade de São Paulo, além de evidenciar os processos de marginalização do século passado. O conteúdo será composto de vídeos gravados em que o educador-curador dialoga com os sambas-enredo de Geraldo Filme e sua confluência com os processos históricos que contextualizam a presença negra e do samba na área central da cidade de São Paulo até chegar na fundação do Museu das Favelas.
‘Favela-Raiz: Uma Ocupação Manifesto’ que traz cinco instalações – três internas e duas externas – ainda está aberta para o público. Entre outros destaques da exibição, esculturas tecidas em crochê para evidenciar a força da mulher e sua ancestralidade.
Segue também em cartaz, até 14 de abril, a exposição ‘Retratos e histórias de cooperação e voluntariado’. Já a exposição ‘Rap em Quadrinhos’ segue em cartaz até 19 de maio.
“A programação de março celebra e destaca o protagonismo das mulheres. Não apenas enriquecendo nossa diversidade, mas também iluminando os caminhos para um mundo onde todas as vozes são ouvidas e valorizadas. Do Baile ao Slam, do Maracatu ao samba, são muitas as conexões, formas e lugares possíveis para valorizar as mulheres das culturas e das favelas”, ressalta Natália Cunha, diretora do Museu das Favelas.
Confira aqui a programação completa do Museu das Favelas.
O Educativo realiza visitas mediadas por meio de agendamento prévio, via formulário disponível no site. As solicitações de agendamento podem ser feitas a partir da primeira terça-feira do mês anterior e permanecem abertas enquanto restarem vagas.
Em caso de dúvidas, entre em contato pelo e-mail agendamento@museudasfavelas.org.br.
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