A Prefeitura de São José do Rio Preto, por meio da Secretaria da Mulher, Pessoa com Deficiência e Igualdade Racial, promove ações em alusão do Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 8 de março. São campanhas, capacitações, rodas de conversa e participação em eventos pela cidade, em parceria com outros órgãos e agentes que compõe a rede de enfrentamento à violência contra a mulher.
“Promover ações alusivas ao Dia internacional da Mulher é uma maneira de fortalecer a participação feminina dentro da nossa sociedade. Ao longo dos anos, a data tornou-se um marco na luta contra a discriminação e a violência de gênero, além de ser um momento de celebração das conquistas alcançadas pelas mulheres, o que nos faz refletir quantos passos ainda precisamos dar em direção à igualdade de gênero”, afirma a secretária da Mulher, Pessoa com Deficiência e Igualdade Racial de Rio Preto, Maria Cristina de Godoi Augusto.
No dia 7 de março, quinta-feira, às 10h, haverá o lançamento do aplicativo Mulher Segura, no Gabinete do Prefeito. A Secretaria de Segurança Pública e a Guarda Civil Municipal (GCM) são parceiras no projeto, que leva a assinatura da Empro. A ferramenta é mais uma aliada no combate à violência contra mulheres que possuem medidas protetivas.
No mesmo evento, a Patrulha Maria da Penha comemora quatro anos de existência. O grupo foi criado para atuar no atendimento, acompanhamento e proteção de mulheres vítimas de violência doméstica.
No Dia Internacional da Mulher, 8 de março, sexta-feira, está prevista campanha no Terminal Urbano Professor Manoel Antunes, com fixação de cartazes em ônibus, alertando sobre a violência contra a mulher e trazendo informações e contatos de órgãos que atuam no atendimento às vítimas. Haverá uma colagem simbólica, às 10h.
Os cerca de 250 ônibus usados no transporte urbano receberão o material, assim como unidades básicas de saúde (UBSs), Centros de Referência da Assistência Social (CRASs) e delegacias de Rio Preto. Estima-se que as linhas urbanas atendam 90 mil usuários/dia. O mesmo conteúdo será veiculado em formato digital nos totens do terminal urbano e em aparelhos televisores nas UBSs.
No dia 9 de março, sábado, a partir das 9h, com promoção da Subprefeitura de Engenheiro Schmitt e parceria da Secretaria da Mulher, acontece o 1º Dia da Mulher Engenheiro Schmitt, com oferta de serviços como corte de cabelo, maquiagem, orientações nas áreas da mulher, igualdade racial, saúde e assistência social. A ação será na Praça Santa Apolônia.
No dia 23 de março, sábado, as equipes participam do Mulheres na Praça, evento promovido pelo Grupo Mulheres do Brasil Rio Preto e instituições e órgãos parceiros, dentro do Projeto Aurora.
As rodas de conversa sobre violência doméstica e familiar contra a mulher permeiam todo o mês de março, em instituições, Fundação Casa, Semae, UBSs e organizações.
No dia 22 de março, sexta-feira, às 14h, no auditório Juan Bérgua, no Paço Municipal, a promotora titular da Vara da Violência Doméstica e Familiar de São José do Rio Preto, Heloísa Gaspar Martins Tavares, capacita equipes técnicas dos Centro de Referência e Atendimento à Mulher (CRAMs) e Casa Abrigo.
Os CRAMs, que prestam atendimento social, psicológico e jurídico às mulheres, fizeram 15.730 atendimentos e acolheram 6.302 pessoas, no ano passado. Na Casa Abrigo, mulheres em situação de risco e seus dependentes encontram um local seguro para reorganizar a vida.
Recentemente, por meio de parceria com o governo do Estado, uma psicóloga e uma assistente social vinculadas à Secretaria passaram a atender mulheres que procuram a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). Além da palavra de acolhida, as profissionais fazem os encaminhamentos necessários a uma gama de serviços oferecidos pela Prefeitura. Entre janeiro e fevereiro, mais de cem mulheres já passaram pela Sala Lilás. Parceria semelhante já é bem-sucedida na Vara da Violência Doméstica e Familiar de Rio Preto, onde equipe da Secretaria realizou, em 2023, 2.578 atendimentos a mulheres e acusados de violência.
“Não fazemos nada sem a rede de enfrentamento à violência contra as mulheres, sem os parceiros como a Patrulha Maria da Penha - Guarda Civil Municipal, Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, Ministério Público, Defensoria Pública, Polícia Civil, em especial a DDM, Polícia Militar, Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM), coletivos feministas, secretarias municipais, entre outros”, afirma Maria Cristina.
Arte: Bianca Zanniratto
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